Thursday 18 April 2013


(Pensar) (e fazer) […], uma crítica à sociedade capitalista, sociedade de consumo, homem-mercadoria, onde o palco de representação que é o mundo, já não têm espaço para actos de vida. Somos agora números representativos de um fetichismo economicista – onde tudo é para consumo e nada é para a reflexão – a tirania da velocidade e do espectáculo, condiciona a nossa forma de ver e viver o mundo, quer numa perspectiva espiritual, quer num dialogismo racional [...] – hoje somos bombardeados com objectos, à velocidade dos holofotes mediáticos – somos abjectos – somos animais sem consciência – e já não habitamos o verbo, nem o plano das ideias, mas o fosso do luxuoso lixo que a sociedade se tornou. Onde está o animal em nós? – já nem somos ovelhas pertencentes a um rebanho, somos antes [...] consumidores e consumidos, numa linha de produção de e para indivíduos personalizados, cuja a instrução máxima é […]. No ferro-velho iremos encontrar a liberdade.
Somos o palco de uma guerra invisível que se estrutura em ideologias contingentes, formando lixeiras públicas.

"[...] só podemos falar e construir verdades, das mentiras que fazemos e vemos."

Tuesday 16 April 2013