Tuesday 13 August 2013

Ao ponto de, (...) todas as pessoas com quem te cruzavas e não se inseriam, ou tu não te (co)ajustavas, no seu entender, aos parâmetros de sociabilidade e manhas de acção, acabarias por ser transportado, cruzamento a cruzamento, para um outro mundo (....). Este mundo tornar-se-ia numa correcção reflexiva, ou dito de outro modo, o teu caminho seria apenas o da tua pura individualidade, cujo objectivo seria chegar ao shangrilá, ou nirvana, ou paraíso, seja lá o que for.
A política, que não existe, deveria ser esta.

No entanto o que há são cruzamentos, formando redes, transmutações comportamentais que na maior parte das vezes dão em: politiquices de merda.

Vive-se no deambular hipnotizante de contactos e comunicações. E é bom que sejam bem decifradas, lidas e compreendidas originando uma resposta perto do excelente. Ou então! Ou então tornas-te um violado da violação geral.

Cada um toca com as cordas que pode, mas algo é certo: todos somos violados por actos políticos de merda, e conexões menos próprias para qualquer vislumbre racional.

Ao som das violas, todos dançamos ao ritmo da batida do poder, e a qualquer custo....a música não poderá parar.

A colectividade, as associações comuns e célebres, desde os primeiros tempos, são festivais globais desta dança de poder, de violações, violinos e violados.........todos unidos pela mesma causa. A necessidade da inscrição do expresso; do reflexo. 

Imagine-se então um grupo de pessoas que tem pouco tempo para festejar - algo que não importa saber, e que até poderia ser festejar a própria vida. Aliado ao pouco tempo disponível, junta-se um pouco de vinho e comida. Supridas então as necessidades básicas deste grupo, o tempo urge para que se organizem da seguinte forma: quem bebe e come mais no pouco espaço de tempo. O instinto do grupo que é comer, e fraudulentamente não ser comido!, organiza-se automaticamente formando, sobreviventes dos tempos do fim e suicidados maneirinhos da natureza humana.... Será este o desígnio com cotações tão naturais, que alegra o festival humano desde o tempo em que se vê o reflexo preso na água?