Mas escrevo palavras de dor
Pois sem a dor não escrevo sobre amor
É assim que o meu sangue é bombeado
Por cada fenda no meu corpo
Uma crosta de amor
Sodomitas parasitas a brincarem na chafurdice embalsamada
Em sentido pelos seus desejos de coitos anais, indolores a qualquer fervura
Sodomitas parasitas a elevarem o estado de putrefacção a anéis de diamantes e rubis
Usam e cravam nos seus corpos estes anéis de morte
A marca da USURA está na pele destes corpos nojentos
Coloridos a branco e preto, não vivem pelos sabores da vida
Mas pelos dissabores da morte
Sem alma nem coração
Sodomitas parasitas usurpam toda a seiva das árvores
Sodomitas parasitas bebem todo o sal do mar
Sodomitas parasitas sujam a terra
Seres sem anais, fecundados sem embrião
Medram por nada, espezinhando-se a si próprio
Canibais sodomitas parasitas a viverem em pêndulos de carne pobre
Resistem ao tempo alimentados por germes que noutros tempos foram pastos de alegria
Hoje não reside nada nesses pastos
Hoje existem poças de tristeza com sodomitas de ânus para o ar à espera da alma de perdida
Blasfemadores de órgãos mortos à espera do jus arborizado que nunca irá chegar
Estes pastos que já não são