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Friday, 25 March 2011

Cinco Minutos de Aro Para o Ar No Shopping mais perto dele

Fritos e desfeitos

Bolachudos seus endiabrados!

Correm com vagar como loucos desesperados

Erguendo os seus sacos reciclados carregados de baterias ionescas

Mastigam freneticamente o que em tempos também foram sacos

Estes de plástico, agora alçados e pintados


Gesticulando os olhos com esgares de felicidade

Ansiosos por mais um fim de tarde

Rebolam e rebolam o bolo alimentar


Sorriem e lambem o prazer de suas bocas

Por entre os dentes esguicham palavras com pêlos

Ruminam pensamentos embalados pelas luzes de alto consumo

Sobem e descem PARADOS!!! - Parados? Francamente! Que horror, Ides a nenhures? -


Rolam o prazer do mais fatigado

Fantoches endiabrados, belos ursos embalsamados

Felizes nas elevações

Felizes nos camarins de provações,



Ahhh espera da sua banha plastificada, banha emprenhada, periodos de gestação para a sua bela comunhão de alegria cega

ohhh meus filhos da Altura, nem sei o que vos diga

Thursday, 6 January 2011

As 1001 Antas do monte dos pães

A vergonha tal como a culpa, nos dias de hoje morre solteira.

Esta morte solteira, este estado solteiro, deixa em aberto espaço para um oceano de promiscuidade nunca antes visto. São maças podres que florescem numa coluna solitária, cravada da ausência de vergonha e culpa.

Uma estranheza certamente, mas sem esta estranheza não estava aqui hoje, e todos nós falaríamos a mesma língua, no topo da Torre de Babel.

Esta vergonha que poderia ser uma cegonha, não tem asas e não depenica em fronhas de recém-nascidos, antes, alimenta-se da ausência de seres já desenvolvidos, que nunca chegaram a caminhar as estepes em direcção à Babilónia.

No oceano promíscuo, são abainhadas espadas de pêlos púbicos endurecidos pelo vento de Norte e graças a estes ventos, que estas espadas vivem no luxo de boiar no oceano de promiscuidade.


A cada espada de pêlos púbicos, uma tribo de prosélitos.

A cada tribo de prosélitos, uma língua.

A cada língua, uma intenção.

A cada intenção, uma ejaculação para o oceano de confusão.

Mehh!! - Gemeu a vaca ao parir o seu primogénito

Ohhh!! – Bradou a vaca ao parir o seu segundo rebento

Estávamos na Índia


Puff!!! – Eructou a barracuda a libertar as suas ovas

Clap!!! – Vozeou a barracuda liberta da sua placenta

Estávamos no mar do Pacifico


Aff!!! – Grunhiu o carrapato a morder a pele fresca

Rarh!!! - Carpiu o carrapato por não ter sangue da sua vítima

Estávamos na orelha do vendedor de peixe do mercado da Ribeira


Blup!!! – Ululou a centopeia farta de comer a sua pele

Hart!!! - Alegrou-se a centopeia por se tornar maior após comer a sua própria pele

Estávamos na Costa Rica


Arrr!! – Debuxou a tarântula o seu novo corpo peludo

Tuff!! – Regurgitou a tarântula o pêlo encravado na sua goela

Estávamos na floresta da Amazónia


Arreh!! – Roncou o chimpanzé satisfeito por coçar o seu ânus borbulhento

Bahh!! – Bocejou o chimpanzé farto de cuspir caroços na careca do babuíno

Estávamos no Jardim Zoológico de Florença


Grr!!! – Expurga o Gnu as suas riscas do lombo lamacento

Tahh!! – Bolça o Gnu as raízes empapuçadas do seu goto

Estávamos na pradaria da reserva natural do Zimbabué

Thursday, 4 November 2010

bubusura

Primeiro nasceu a USURA com pés de barro
Depois veio o desejo de erguer mais
De seguida veio a cadência em formas de braços de Prata
O restante veio por teorias desafogadas e palavras Amestradas
Colocando-se em modo transitário e embrionário
A voz desta besta foi ouvida em todos os pastos
Clamando: USURA !!!! USURA !!!
- é uma ternura esta farsa-
A voz desta besta chegou a todo lado e em resposta, balidos e grunhidos chegaram.
Alimento para esta besta que foi respondida com vida
Ergue-se mais uma vez
USURA !!! exclamou esta besta petrificada em ascensão!!
USURA !!!
De seguida o seu tronco de respiração expandiu-se e libertou odores, com traves de papoila e musgo seco
Parou e defecou
- Nasce O Novo Mundo das fezes de uma Besta com pés de barro
Mundo erigido de excessos vazios
Alimentado por grunhidos fingidos
Esculpidado em terraços espaciais
A besta que é besta abraça este mundo como único viveiro para a sua existência
Vive Morto
Vive perante a Morte

Parasitas de Orlão


Sodomitas parasitas a brincarem na chafurdice embalsamada

Em sentido pelos seus desejos de coitos anais, indolores a qualquer fervura

Sodomitas parasitas a elevarem o estado de putrefacção a anéis de diamantes e rubis

Usam e cravam nos seus corpos estes anéis de morte

A marca da USURA está na pele destes corpos nojentos

Coloridos a branco e preto, não vivem pelos sabores da vida

Mas pelos dissabores da morte

Sem alma nem coração

Sodomitas parasitas usurpam toda a seiva das árvores

Sodomitas parasitas bebem todo o sal do mar

Sodomitas parasitas sujam a terra

Seres sem anais, fecundados sem embrião

Medram por nada, espezinhando-se a si próprio

Canibais sodomitas parasitas a viverem em pêndulos de carne pobre

Resistem ao tempo alimentados por germes que noutros tempos foram pastos de alegria

Hoje não reside nada nesses pastos

Hoje existem poças de tristeza com sodomitas de ânus para o ar à espera da alma de perdida

Blasfemadores de órgãos mortos à espera do jus arborizado que nunca irá chegar

Estes pastos que já não são

Wednesday, 17 June 2009

bla

poetizo gestos obscenos
esboço esboços de mau gosto
faço de conta que vivo
estas palavras que escrevo
sinto estes gestos
durmo sobre estes pensamentos
e reviro-me do avesso
voltando ao mesmo
aos mesmos gestos obscenos