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Wednesday, 18 May 2011

Esférico Barrento

Sã e salva é a barbaridade barrenta!
Dentro do esférico barrento
apenas encontro a matéria da qual não é possível escapar.
Isenta de qualquer tributação,
apenas do prestar temporal.

Estou cá por leis da terra e não por leis de homens.
E a constante tentativa do contrário é aborrecida,
e chega até ser depressiva.


E com isso pergunto:

Se tudo é esférico,
porque não voltar à nobreza imposta pela terra?


César é burro e Deus fala por linhas tortas,
e para torto, dentro da minha esfera,
espero definições lineares,

e não sentidos tubulares.
Farto estou de ouvir sermões,
de conformidade e consonância
com a espiral mortal
que as leis de César traçam dia após dia.

Farto estou de ver, as cabras de amores por César,
que desesperam por pastos fertilizados
pelos excrementos de discípulos de tal cabrão.


Como é possível, viveram tais cabras,
com alimento podre à nascença?

Não são nem ovelhas, nem cães rústicos,
são cabras que nem selvagens são!


E quanto aos discípulos, esses seres abjectos, próprios da rejeição verdadeira do grande César,
vivem felizes, fornicando com as cabras domesticadas,
vivem felizes pela regência das suas próprias leis, transmutando-se em vermes,
felizes por esse estado longe de ser barrento,
são felizes pela falta de forma,
e falta de razão
pois nem a lógica que eles congeminam lhes surte apoio,
o que apenas lhes dá rede, são as cabras com as suas peles
esticadas e ressequidas, dependentes de seus queridos vermes, discípulos de César.

Neste esférico que ainda está longe de ser totalmente barrento
...o que é hoje, é ainda nojento.




Thursday, 28 April 2011

O meu pequeno encontro com um indivíduo engomado

maturação

- É a prosti_tuta da crise que querem lhe injectar à força nas veias da salubridade insana, a tentativa(até hoje bem sucedida) de um estado híbrido, entre o medo e fome!
Se o senhor tem medo, faça então crescer mais a sua muralha! você é o seu guarda e você é o seu prisioneiro. Torne-se obediente à servidão. Vá, não vale a pena lutar contra aquilo que você quer ,diga lá, você quer ser escravo. Não se tente enganar, se você não manda em si, você é mandado.
Se tem fome, escave mais na desgraça humana para encontrar a sua raiz do mal, olhe que é com a fome de servidão que o novo homem caminha com orgulho.
Orgulho de ser seu escravo e seu dono.
"Eu quero é viver, não me importa a dignidade, não me importa o direito, o que me importa é viver."
- Não diga isso homem, não diga coisas que ouve de outros que lhe querem mal! Você está é viciado na vida de outros! Vive carregado de intenções que não são as suas, vive no ópio de outros!


Foi assim que encontrei um jovem de 100 anos, deitado entre a calçada e a estrada, não sei se estava à espera do eléctrico para ir a algum sítio, ou se estava à estava à espera do eléctrico para lhe tirar algum sofrimento, mas depois de ter dito estas palavras, levantou-se e foi pela rua abaixo. Talvez o tenha aborrecido com a verdade, ou apenas tenha preferido escolher outro sítio para exercer a sua cobardia.
(É o alongamento do novo homem prisioneiro da sua própria gaiola.)

Friday, 25 March 2011

Cinco Minutos de Aro Para o Ar No Shopping mais perto dele

Fritos e desfeitos

Bolachudos seus endiabrados!

Correm com vagar como loucos desesperados

Erguendo os seus sacos reciclados carregados de baterias ionescas

Mastigam freneticamente o que em tempos também foram sacos

Estes de plástico, agora alçados e pintados


Gesticulando os olhos com esgares de felicidade

Ansiosos por mais um fim de tarde

Rebolam e rebolam o bolo alimentar


Sorriem e lambem o prazer de suas bocas

Por entre os dentes esguicham palavras com pêlos

Ruminam pensamentos embalados pelas luzes de alto consumo

Sobem e descem PARADOS!!! - Parados? Francamente! Que horror, Ides a nenhures? -


Rolam o prazer do mais fatigado

Fantoches endiabrados, belos ursos embalsamados

Felizes nas elevações

Felizes nos camarins de provações,



Ahhh espera da sua banha plastificada, banha emprenhada, periodos de gestação para a sua bela comunhão de alegria cega

ohhh meus filhos da Altura, nem sei o que vos diga

Thursday, 6 January 2011

Técnicas Furatórias

Consultório do Dr. Octano, consulta à Sr.ª Ecolália , Fevereiro de 1999



- Você tem veneno Thomenhtirannush na sua língua, diga ahhh, você tem abelhas à volta do seu recto, você precisa de uma má operação!

- Enfermeira, dê-me as tesouras, … martelo, …. Chama, …. Elástico…Ok está quase, encaixa, oh ela está a sangrar!... Eu não consigo parar a hemorragia….mais gaze, por favor despacha-se! Bhshhh

Enfermeira vai um café? …….


- Metade tubarão metade homem metade crocodilo –


Assim nasceu o deus Barbatana, uma pele de invejar, dentes substituíveis, olhos em angular e cauda na diagonal, é vegetariano entre refeições canibalescas, adorna-se de flores azuis, que nascem no couro cabeludo da tribo do Burrué, a parte humana é para enganar o mais distraído.

A mãe do deus Barbatana morreu durante o parto de intoxicação alimentar e gangrena. Ninguém sente a falta da mãe. O pai não consta em nenhum registo da clínica do Dr. Octano, mas pouco antes da mãe morrer, ainda sussurrou ao ouvido da enfermeira, dizendo que o pudim não presta e o pai do então deus Barbatana, atacou-a por trás enquanto dormia, numa noite fria de muito nevoeiro, junto do pontão nº 21 do Cais da Alameda de Cima, por isso não sabe quem é o pai.

Barbatana viveu a sua adolescência no orfanato Maria das Natas no Entroncamento,atingindo a fase adulta, fugiu pela rua abaixo e não foi visto até então.

A informação aqui prestada é da minha exclusiva responsabilidade.

Isto dito, O deus Barbatana espera ingressar no Conselho de Administração da Associação de Vida Selvagem e Doméstica do Hemisfério Central da Região do Interior – A.V.S.D.H.C.R.I.- para implementar o canibalismo molecular no interior do hemisfério central, e obter subsídios para criar a primeira escola para indivíduos monoculares. Recentemente acabou um workshop de dissecação testicular de Babuínos e Lémures. O seu conhecimento da fauna e flora, passa por análise de excrementos de varejeiras e restos de polén não-polinizados de Túlipas-Anglicanísepunderas. É também especialista em Trompas de Orquídeas e patas traseiras das Abelhas Assassinas de África e alfinetização da Íris de Lulas gigantes. Como hobby é Taxidermista de Thénias-Rex e Pandas Anões(apenas grupos de 6).

Não há muito mais a dizer acerca do deus Barbatana, mas caso exista alguma questão sobre o seu paradeiro, a resposta é, e sempre será – Local Indefinido.

As 1001 Antas do monte dos pães

A vergonha tal como a culpa, nos dias de hoje morre solteira.

Esta morte solteira, este estado solteiro, deixa em aberto espaço para um oceano de promiscuidade nunca antes visto. São maças podres que florescem numa coluna solitária, cravada da ausência de vergonha e culpa.

Uma estranheza certamente, mas sem esta estranheza não estava aqui hoje, e todos nós falaríamos a mesma língua, no topo da Torre de Babel.

Esta vergonha que poderia ser uma cegonha, não tem asas e não depenica em fronhas de recém-nascidos, antes, alimenta-se da ausência de seres já desenvolvidos, que nunca chegaram a caminhar as estepes em direcção à Babilónia.

No oceano promíscuo, são abainhadas espadas de pêlos púbicos endurecidos pelo vento de Norte e graças a estes ventos, que estas espadas vivem no luxo de boiar no oceano de promiscuidade.


A cada espada de pêlos púbicos, uma tribo de prosélitos.

A cada tribo de prosélitos, uma língua.

A cada língua, uma intenção.

A cada intenção, uma ejaculação para o oceano de confusão.

Mehh!! - Gemeu a vaca ao parir o seu primogénito

Ohhh!! – Bradou a vaca ao parir o seu segundo rebento

Estávamos na Índia


Puff!!! – Eructou a barracuda a libertar as suas ovas

Clap!!! – Vozeou a barracuda liberta da sua placenta

Estávamos no mar do Pacifico


Aff!!! – Grunhiu o carrapato a morder a pele fresca

Rarh!!! - Carpiu o carrapato por não ter sangue da sua vítima

Estávamos na orelha do vendedor de peixe do mercado da Ribeira


Blup!!! – Ululou a centopeia farta de comer a sua pele

Hart!!! - Alegrou-se a centopeia por se tornar maior após comer a sua própria pele

Estávamos na Costa Rica


Arrr!! – Debuxou a tarântula o seu novo corpo peludo

Tuff!! – Regurgitou a tarântula o pêlo encravado na sua goela

Estávamos na floresta da Amazónia


Arreh!! – Roncou o chimpanzé satisfeito por coçar o seu ânus borbulhento

Bahh!! – Bocejou o chimpanzé farto de cuspir caroços na careca do babuíno

Estávamos no Jardim Zoológico de Florença


Grr!!! – Expurga o Gnu as suas riscas do lombo lamacento

Tahh!! – Bolça o Gnu as raízes empapuçadas do seu goto

Estávamos na pradaria da reserva natural do Zimbabué

Thursday, 4 November 2010

Parasitas de Orlão


Sodomitas parasitas a brincarem na chafurdice embalsamada

Em sentido pelos seus desejos de coitos anais, indolores a qualquer fervura

Sodomitas parasitas a elevarem o estado de putrefacção a anéis de diamantes e rubis

Usam e cravam nos seus corpos estes anéis de morte

A marca da USURA está na pele destes corpos nojentos

Coloridos a branco e preto, não vivem pelos sabores da vida

Mas pelos dissabores da morte

Sem alma nem coração

Sodomitas parasitas usurpam toda a seiva das árvores

Sodomitas parasitas bebem todo o sal do mar

Sodomitas parasitas sujam a terra

Seres sem anais, fecundados sem embrião

Medram por nada, espezinhando-se a si próprio

Canibais sodomitas parasitas a viverem em pêndulos de carne pobre

Resistem ao tempo alimentados por germes que noutros tempos foram pastos de alegria

Hoje não reside nada nesses pastos

Hoje existem poças de tristeza com sodomitas de ânus para o ar à espera da alma de perdida

Blasfemadores de órgãos mortos à espera do jus arborizado que nunca irá chegar

Estes pastos que já não são

Monday, 19 July 2010

fresco

Livres palavras de deambulação
são folhas de eterna flutuação
Sem lógica nem ordem
Vivem no sabor das frases
Entoando e suplicando
verborreias universais sem
que para isso tenham elevado
o seu estado aos montes de Acolá

Monday, 30 June 2008

no paper

burn your money its worth every flame
every cent
a blue small village ruled by numbers
numbers from wrong equations
what else
its getting warmer
why
wrong equations
right equations
what else
images worth a thousand words
i say fuck
i dont see a thing
i say what
its getting warmer
im burning all my sweat
for what
wrong equations
by who
economics
who counts who doesnt see
who is
its not me
i say who
you say what
its not me
i say its the eco rest
i n t e r e s t
rest
its all about eco
all about interest
who
not me

um mano

após a extinção dos dinossauros foi evoluindo um novo extase no dna do qual iria ser o Umano filha da putice pretensioso
o protagonismo passa p`lum professionalismo adquirido antagonismo decapado livre e desenfreado seja dito feito besta
besta "humanificado"

Friday, 27 June 2008

the state we are in

Its gracefull the state we are in
Its disgracefull the state we are in
This human caracther
I am
We all are
Its hilarious
Its to cry for no more
The world is collapsing
And some say its natural ?
Oh I dont know more than you
Neither i know less than you
But please open your eyes
Your minds eyes
Please
Where are we
Who are we
Did we
Learn at school the history of mankind
Or were we taught with the storie of mankind
Personally i wish was the femalekind
But never the less
Is it that all eyes are focus on fog

I hear financial freaks say that the “depression” we are live in
Is natural
Ohh do you want to see that we have a natural behavior
Hhmmm let me see maybe we are not part of nature then
And “true” nature is aside us
And we have a natural behavior natural mistakes
We have natural nature
And all others freakss of nature lets say
Animals are away part from us
Its ridiculous where we stand nowadays
And still nothing change
All fight for numbers
The commons fight for a better life
All fight for energy
Ohh its hilarious cant you see that we humans
Graced by inteligency
We cant live without black gold so some call
Ohhh dont tell me that we live in the dark ages of petroil and fake numbers
Hhm will you tell me that what we have learn this far is just a step foward for our doom
Arts and music all bullshit behind the curtains all the same the interests are the same
But in front what we as humans breed for ohh it is beautiful
Ohh cant you see how beautiful we are
Leave the curtains
But stand you feet first
There is something
There are someone controling this beautiful sight that we humans live in
Cant you see
Cant you feel
Is it all about entertainment
Cause in the end
As we are now
As humans
As living creatures
We all are being entertained
Cant you see
Really
Are you too happy
Are you too sad
Cant you be awake for one moment in your life
And dont be dictated by something that
Some say its natural
Come on
WAKE UP
Dont smell the coffee
Smell life
Smell freedom
Smell who you are
Stop
WAKE UP
Theres so much more that take our daily life
Its about love
And its not the love for power
Its the power for love
I look at we humans species
And its kinda sad that we all seem to be fighting for whells of wind
Never seen them
But we keep on walking
Poor beautiful spirits we have become
Theres more
I feel it
I doubt you cant
If you give it a try

I surely cant express
But i surely can feel
Im no better than you
Your no better than me
We dont need to measure it
Its a waist of time
So wake stand still and breathe
See its light
See its love

Friday, 20 June 2008

Fundo

A fusão do que pretendo
de imagens
e palavras
pensamentos
e alentos
por vezes fogem-me
daquilo que consigo
tocar
mas nada disso
me faz
parar
parar de alcançar
parar de tentar
abraçar aquilo
que quero
porque basta querer
para meio
acontecer

Tuesday, 27 May 2008

i see in black and white

Ive got flowers in my eyes
Ive got a flower in my lip
I feel such a waste
I was born with no taste
Desperate for this dying ache

I drink `till im drunk
I smoke `till im senseless
Waiting for that angel that haunts my heart
Waiting for that angel who brighten my star

I drown myself in sorrow
Waiting for another tomorrow
Looking for my eyes
Im blind in tears
Cause I live in fear
That day I hope will come

That day that will make me feel alive
For the very first time
May be my last rhyme
I dunno
I see in black and white
Waiting for you to be mine