Fritos e desfeitos
Bolachudos seus endiabrados!
Correm com vagar como loucos desesperados
Erguendo os seus sacos reciclados carregados de baterias ionescas
Mastigam freneticamente o que em tempos também foram sacos
Estes de plástico, agora alçados e pintados
Gesticulando os olhos com esgares de felicidade
Ansiosos por mais um fim de tarde
Rebolam e rebolam o bolo alimentar
Sorriem e lambem o prazer de suas bocas
Por entre os dentes esguicham palavras com pêlos
Ruminam pensamentos embalados pelas luzes de alto consumo
Sobem e descem PARADOS!!! - Parados? Francamente! Que horror, Ides a nenhures? -
Rolam o prazer do mais fatigado
Fantoches endiabrados, belos ursos embalsamados
Felizes nas elevações
Felizes nos camarins de provações,
Ahhh espera da sua banha plastificada, banha emprenhada, periodos de gestação para a sua bela comunhão de alegria cega
ohhh meus filhos da Altura, nem sei o que vos diga
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