(Pensar) (e fazer) […], uma crítica
à sociedade capitalista, sociedade de consumo, homem-mercadoria,
onde o palco de representação que é o mundo, já não têm espaço
para actos de vida. Somos agora números representativos de um
fetichismo economicista – onde tudo é para consumo e nada é para
a reflexão – a tirania da velocidade e do espectáculo, condiciona
a nossa forma de ver e viver o mundo, quer numa perspectiva
espiritual, quer num dialogismo racional [...] – hoje somos bombardeados com
objectos, à velocidade dos holofotes mediáticos – somos abjectos
– somos animais sem consciência – e já não habitamos o verbo,
nem o plano das ideias, mas o fosso do luxuoso lixo que a sociedade
se tornou. Onde está o animal em nós? – já nem somos ovelhas
pertencentes a um rebanho, somos antes [...] consumidores e
consumidos, numa linha de produção de e para indivíduos personalizados, cuja a instrução máxima é […]. No ferro-velho
iremos encontrar a liberdade.
Somos o palco de uma guerra invisível que se estrutura em ideologias contingentes, formando lixeiras públicas.
Somos o palco de uma guerra invisível que se estrutura em ideologias contingentes, formando lixeiras públicas.