Ao ponto de, (...) todas as
pessoas com quem te cruzavas e não se inseriam, ou tu não te
(co)ajustavas, no seu entender, aos parâmetros de sociabilidade e manhas
de acção, acabarias por ser transportado, cruzamento a
cruzamento, para um outro mundo (....). Este mundo tornar-se-ia numa correcção reflexiva, ou dito de outro
modo, o teu caminho seria apenas o da tua pura individualidade, cujo objectivo seria chegar ao shangrilá, ou nirvana, ou paraíso, seja lá o que for.
A política, que não
existe, deveria ser esta.
No entanto o que
há são cruzamentos, formando
redes, transmutações comportamentais que na maior parte das vezes
dão em: politiquices de merda.
Vive-se no deambular hipnotizante de contactos e comunicações. E é
bom que sejam bem decifradas, lidas e compreendidas originando uma
resposta perto do excelente. Ou então! Ou então tornas-te um
violado da violação geral.
Cada um toca com as
cordas que pode, mas algo é certo: todos somos
violados por actos políticos de merda, e conexões menos próprias
para qualquer vislumbre racional.
Ao som das violas, todos dançamos ao ritmo da
batida do poder, e a qualquer custo....a música não poderá parar.
A colectividade, as
associações comuns e célebres, desde os primeiros tempos, são
festivais globais desta dança de poder, de violações, violinos e
violados.........todos unidos pela mesma causa. A necessidade da inscrição do expresso; do reflexo.
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